Depois do S. Bernardo, depois do ABC, depois do Francisco de Holanda, agora é a vez do ISAVE.
Alertamos para a perigosa situação dos clubes como ultima hipótese de sobrevivência, pedirem a “insolvência” do actual clube e formarem um novo clube. Este novo clube acabadinho de nascer, tem a “sorte” de herdar do anterior apenas o mérito desportivo, dado que o demérito financeiro ficará esquecido para a eternidade.
Existem dois pontos de vista com estas situações.
A primeira a visão de continuidade do andebol. Sabemos que a formação de um clube não tem culpa da má gestão do mesmo, muitas das vezes os clubes tendem a desaparecer dada a sua continua má aposta no escalão sénior, cometendo verdadeiras atrocidades. Essas atrocidades condicionam a pratica desportiva de muitos miúdos.
Neste perspectiva de continuidade do andebol nessa localidade, podemos dizer que fechamos os olhos e até aceitamos esta situação.
A visão mais realista e mais justa, é o de que esta situação é uma situação deveras injusta para os clubes que arduamente lutam no seu dia a dia para manter a sua formação competitiva e as suas contas no verde. Será competição leal, quando um clube é campeão nacional da 2ªdivisão com um plantel da “liga”, que pelos vistos não paga aos seus atletas? E as equipas que tem os seus compromissos em dia, e vão até ao final da época com dignidade? Não mereciam estes ser premiados? Existem muitos exemplos, mas verificamos que estas situações podem levar a que o desporto fique desvirtuado, e acima de tudo desresponsabilizado de acções que tiram credibilidade à modalidade.
O ISAVE é um clube recente que tem trabalhado bem na sua formação, e na sua equipa sénior dado os elevados custos que tem, devia repensar seriamente a sua situação, para garantir a continuidade dos seus miúdos, para que a mudança para MARIA BALIO, não obrigue a que mais tarde tenha que mudar novamente.
Há uma questão que colocamos, as dividas dos clubes que mudam radicalmente a sua condição, são assumidas por quem?
Há que repensar muito bem estas situações, e esta forte conivência das associações regionais e da FAP podem ser demasiado perigosas, dado que não colocam em pé de igualdade clubes cumpridores, de clubes incumpridores.
Aliás até vamos mais longe, no ano passado para se participar no campeonato nacional era necessário cumprir vários requisitos. Agora verificamos que muitos desses clubes não cumpriram. Mais uma vez verificamos que nesta modalidade, há clubes ricos, e clubes pobres, há clubes afilhados, e … os clubes que sobrevivem à custa de muito trabalho próprio e digno. Mas esses são o elo mais fraco.
Como se costuma dizer, o tempo traz sempre a verdade.
Qual será o próximo clube a mudar?
12 comentários:
Esta direcção tem de vir a público credibilizar assumindo, no minimo, as dividas com os colaboradores que estiveram até ao fim. Jogadores e Treinadores e dividas a fornecedores. Só com esta atitude pode relançar, caso contrário terá por o fim anunciado.
Agrada a lista dos corpos sociais. Muitos homens da terra. Gente que pode de acto fazer o clubes crescer sustentadamente. Na Assembleia Geral está um homem carismático do Andebol Nacional. João Ferreira - "Passeios longos direccionados para lado nenhum, conversas profundas sem concretização, muito trabalho feito no silêncio cúmplice da amizade, mas, mesmo assim, com o mundo permanentemente indefinido, suspenso, à espera de uma conclusão, o projecto avançou sempre!" in AAB. Este homem e a direcção são a esperança do Maria Balaio.
outra obra do Augusto Silva. Pelo andebol contra tudo e todos. Sem olhar a meios. Sem querer saber que dividas estão em causa.
Esperamos que tenham aprendido a ser homens. Desta lista de corpos sociais ainda resta esperança.
2 anos hiliriantes. Fogem e ficam agora os pobres com o fardo.
Porque continuam a meter o S.Bernardo no mesmo saco? Mudou de nome? Fugiu? Não pagou a quem deve? Herdou algum direito desportivo? Não arranjou sustentabilidade própria?
Por favor, confundam o que for confundivel, assemelhem o que for semelhante!SE NÃO SABEM INFORMEM-SE AGORA NÃO DIFAMEM NEM SE POMHAM NO "BOTA ABAIXO" PORQUE A CREDIBILIDADE É ALGO QUE DEMORA MUITO A CONSTRUIR, MAS MUITO POUCO A DESTRUIR!
aconteceu o tipico do dirigismo mas de forma mais rude. Eles queriam protagonismo com a bandeira da formação. Tem na formação gente a trabalhar muito bem e para manter os seniores e a vaidade andam a mentir à formação.
Volto a referir. Deixem trabalhar esta direcção. Com o apoio de todos o Maria Balaio vai ser um sucesso. Obrigado pelo apoio. Esperamos um reforço das forças vivas.
Alguém escreveu: ..."outra obra do Augusto Silva. Pelo andebol contra tudo e todos. Sem olhar a meios. Sem querer saber que dividas estão em causa"...
Pobres frustrados! Que chatice, dor de cotovelo custa tanto a passar!
Querem o presidente da AAB para a vossa associação? Azar, é nosso e não está na lista das transferências! Aqui na nossa associação não acaba nada, tudo contínua. Aqui, os miúdos têm uma associação que procura soluções, para que eles continuem a ter uma casa sempre que a maré fica difícil. Desde o início da época, que toda a gente sabia que o ISAVE ia acabar. Aliás, não acabou mais cedo porque o presidente da AAB conseguiu segurar o barco durante um ano, até arranjar nova solução. E Enquanto que alguns perdiam tempo a desancar no ISAVE o presidente da AAB andava a chatear o presidente da nossa câmara, para em conjunto, arranjarem, como arranjaram, uma solução.
Mas esta dinâmica da AAB só surpreende os distraídos e os burros, porque o restante pessoal já não se surpreende.
Obrigado Sr. Presidente da AAB, grande como sempre!
Pois. Grande como sempre. Arranjaram uma solução pisando todos. E os credores? ficam de mãos a abanar. Andam sempre a elogiar o trabalho e tal e tal. os seniores campeões e a formação muito bem organizada e fogem? O presidente da AAB promove a fuga ás dívidas? Grande presidente é mesmo só vosso e vosso mesmo. Homem e pêras
Esta nova direcção tem muito que trabalhar. Não é só ter o nome é preciso fazer trabalho.
Putos. Tenham vergonha na cara.
Enviar um comentário