Qual o seu principal objectivo neste mandato da ATAP?
Tornar a ATAP uma voz activa alcançando e marcando as principais decisões do presente e do futuro da modalidade. E promover junto dos treinadores um espírito de cooperação de forma a que também eles possam dar saltos qualitativos no futuro.
Tem havido alguma crítica da pouca dinâmica demonstrada pelas associações de andebol de Portugal, nomeadamente, ATAP, AJAP, APAOMA, o que tem a dizer sobre isso? Já pensou alguma vez juntar forças com essas associações para ter um peso mais forte junto da FAP?
As críticas são sempre um sinal de alerta, mesmo aquelas que não são fundamentadas ou justas. Se é verdade que podemos fazer mais, também é verdade que o momento não é de todo fácil. A lei está a mudar e tem de ser implementada, o país não está num momento de abundância pelo que os apoios são cada vez mais difíceis e por isso repercute-se na realidade da nossa associação. Como termo de comparação a associação de treinadores de Espanha tem um presidente profissional, e tem a cargo serviços administrativos profissionais.
A ATAP, a AJAP e a APAOMA têm um bom relacionamento e vamos trabalhar juntos brevemente em algumas iniciativas. Quanto ao juntar forças para ter mais peso junto da FAP julgo que depende dos assuntos que estão na mesa a ser discutidos, certamente que haverá concordância em alguns e noutros não.
Actualmente vemos muitos clubes a fechar portas, muitos técnicos e atletas com meses de atraso nos vencimentos. O que pode a ATAP fazer para evitar esta situação?
Infelizmente é uma realidade não só do Andebol mas do desporto em geral. A ATAP actualmente não pode fazer muito, no entanto, pode disponibilizar aconselhamento jurídico caso seja solicitado pelos sócios. Será também uma área prioritária num futuro próximo de forma a salvaguardarmos as melhores condições aos treinadores no exercícios das suas funções.
Qual a mensagem que gostaria de deixar para os andebolistas em geral?
Vamos unidos promover e desenvolver a nossa modalidade lutando todos os dias para sermos mais competentes.
Agradecemos a disponibilidade de Ricardo Tavares para responder às nossas questões. Esperemos que desta forma tenhamos contribuído para um dialogo mais equilibrado sobre os temos do andebol, e neste caso sobre a ATAP.
1 comentário:
fica aideia que a ATAP nao pode fazer muito pelos tecnicos, primeiro devido a fraca mobilização segundo estão muito dependentes da FAP para realizarem algo.
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