21/03/2009

O RESUMO...

EXPERIÊNCIA VENCE JUVENTUDE

Este seria o nosso titulo de jornal.

Na Póvoa podemos constatar o que já era evidência à muito tempo.

Portugal está muitos furos abaixo da poderosa França. Também convêm lembrar que a França é neste momento a melhor equipa do mundo. Mas esta França que veio à Póvoa até que estava acessível.

Na Póvoa ficou claro que Portugal não terá vida fácil neste apuramento correndo mesmo o risco de mais uma vez passar ao lado duma grande competição. E isto não é ser pessimista nem andar sempre atrás da desgraça, mas simplesmente é uma constatação da realidade.

Na Póvoa  ficou bem patente que Olson não consegue espremer todo o sumo da nossa selecção. E para quem, segundo alguns boatos,  ganha 13.000€ na actual conjuntura espera-se muito mais...

Senão vejamos algumas constatações simples

Porque não jogo de inicio o melhor pivot português da actualidade, José Costa? Este atleta na França seria num espaço reduzido de tempo, considerado um dos melhores atletas do mundo.


O que anda a fazer na selecção o João Lopes?

Como podemos ir para um jogo com a França apenas com dois pontas nos 14 eleitos?

Como podemos ter vantagem se em situação de + 2 atletas, fazemos 3 substituições defesa ataque?

Porque não foi aproveitada a reposição rápida de bola após golo, sendo Dario o único atleta sempre a implementar velocidade?

Porque não foi marcado H:H Daniel Narcisse depois de este fazer simplesmente o que queria?

Estas são várias das questões para quem está mais dentro da modalidade colocou certamente no visionamento do jogo.

Olson apostou numa equipa inicial bastante jovem, também não poderia fazer outra coisa dado que a maioria dos atletas portugueses anda na casa dos 20 anos. Isto é bom porque augura , esperamos, um bom futuro, mas consideramos que foi um erro apostar de inicio em Tiago Rocha, tendo José Costa no banco. Em relação às outras alterações de certa forma até concordamos.

Numa altura em que Portugal andava atrás do resultado, Olson pecou por fazer demasiadas substituições defesa ataque, quebrando sempre o ritmo de jogo, facilitando o trabalho aos franceses.

Não concordamos quando Olson diz que fica contente porque obrigou a França mudar de sistema de jogo dadas as dificuldades criadas, porque esta foi sem sombra de dúvidas a oportunidade mais fácil que Portugal teve de ganhar à poderosa França. Lembramos que apesar de extremamente limitados os franceses jogaram um jogo lento aplicando apenas a experiencia em momentos cruciais.

Pode ser dita muita coisa, mas a verdade é que Portugal perdeu uma excelente oportunidade para brilhar.

Onesta com toda a sua experiencia fazia apenas substituições cirúrgicas, mas nunca deixando a sua base, Fernandes e OMeyer. Dando-se mesmo ao luxo de na 2ªparte meter Narcisse grande parte do tempo no banco, e Abalo na parte final.

PÚBLICO

Não foi o 8 atleta, talvez por ter sido um jogo pouco vibrante, pouco emocionante em que acreditamos que a maioria, apenas se deslocou à Povoa para ver as maravilhas do Abalo e pouco mais.



ARBITRAGEM

Bem se isto é do melhor que anda na Europa, meu deus. É caso para dizer que os nossos EURICO e NICOLAU vão atingir o topo. Uma arbitragem demasiado hesitante, demasiado frágil, e acima de tudo demasiado insegura.


MOMENTO DO JOGO

Quando Portugal consegue marcar 2 a 3 golos seguidos sem resposta, ficando a 4 de diferença, a experiencia de OMeyer, veio ao de cima, quebrando logo o ritmo dos lusitamos argumentando com o arbitro grego que a baliza não estava fixa. Foram 2 minutos que fizeram com que Portugal perde-se o fulgor até ai demonstrado.



MELHOR DA NOITE

É caso para dizer que o melhor do jogo foi o golo em aérea e em chapéu do Luc Abalo, que os arbitros anularam, e claro, o melhor da noite foi mesmo a animação ao intervalo que teve "grandes" momentos de interesse.


Sem comentários: