13/03/2009

ATÉ QUANDO UMA ESTRATÉGIA PELO MENOS A MÉDIO PRAZO?


Temos vindo a constatar que no andebol e mais concretamente na Federação não tem havido uma estratégia perfeitamente delineada a médio longo prazo.


Tirando a reformulação das idades que se prevê um estratégia até o próximo ciclo olímpico, em 2012(Londres), não se tem verificado mais nenhuma verdadeira estratégia.

Muda-se de vez em quando a imagem, quer do site, quer dos equipamentos, mas nunca se muda realmente o conteúdo.

Mais uma vez estamos no ultimo terço dos campeonatos seniores e não temos uma ideia clara do que vai acontecer na próxima época, e como vai acontecer.

Fala-se em várias alterações nas competições nacionais que abrangem todas as divisões. E perguntamos nós isso já não foi feito há 2 anos atrás?

Não podemos estar sempre a mudar a estratégia ou porque a Liga começa ou porque a liga acaba.

Sabemos que quem sustenta a FAP são os clubes da 1ª, 2ª e 2ª divisão, por isso não deveria haver mais respeito por eles?

E porque razão não se faz uma planeamento estratégico a médio prazo perfeitamente identificado por todos os intervenientes?

Mais uma vez temos clubes a disputar campeonatos, a disputar fases finais, não sabendo à partida se essas eventuais subidas de divisão vão resultar em alguma coisa em concreto, e mesmo se as descidas de divisão vão resultar em algo concreto.

Enfim podemos dizer que são verdadeiros campeonato fictícios onde se prolongam os jogos e competições possivelmente com o intuito de arrecadar ainda mais verbas aos clubes, agravando a situação financeira dos mesmos.

Cada vez se exige mais aos clubes, aos dirigentes, aos técnicos, tornando quase a modalidade profissional. Mas e o resto, não pode ser apenas uma das partes a ter comportamentos profissionais, quando a outra tem comportamentos amadores.

Os clubes quando falham sofrem sempre pesadas sanções. A FAP com esta continua e prolongada “incompetência estratégica” penaliza gravemente uma modalidade que convêm não esquecer em 2003, tinha potencial para ser 3 x mais forte e estruturada do que é actualmente.

Tememos que 2009-2010 possa ser a época em que o andebol e os clubes vão cair finalmente na realidade, e muitos deles vão abandonar, outros deles vão deixar de apostar nos seniores, e muitos vão continuar a viver na onda da carolice, perspectivando um andebol amador cada vez mais amador.

É esta a nossa realidade e sinceramente não vemos líderes, nem estratégicas que invertam esta pobre tendência.

5 comentários:

Anónimo disse...

Boa Fonseca!

Anónimo disse...

Até que enfim, que efectivamente tudo aquilo que se tem vindo de uma forma perocupada a manifestar e contestar neste e noutros bloggers ao longo de muito tempo no que diz respeito ao quadro competitivo para a próxima época de 2009/2010, aparece sintetisado e assumido quase na totalidade por este artigo.

Pensamos que deveriam fazer chegar o mais urgentemente possível o mesmo à FAP, no intuito de os ajudarem a perceber que não há dinheiro, começa a faltar a paciência a muitas pessoas que servem o Andebol, existindo até o risco de poderem vir a serem dadas algumas faltas de comparência de Clubes a alguns dos jogos que ainda faltam ser feitos esta época das variadas Fases das PO1, PO2 e PO3, por sairem muito mais baratas no aspecto económico do que as hipotéticas deslocações para jogos que ninguém sabe para o que irão servir (alguns "próximos" da FAP já o sabem há bastante tempo).

A FAP tem que actuar rápido, porque
senão sujeita-se a organizar na próxima época os Campeonatos Nacionais de Selecções Masculinas e Femininas em todas os escalões ("equipas" do Clube da Calçada da Ajuda não faltam por enquanto), conjuntamente com alguns Clubes que poderão restar (atenção: nas zonas Centro e Sul (muito em especial Lisboa e arredores) já existem poucos Clubes e mais dia menos dia, o descalabro ainda vai ser maior) .

Haja bom senso e honestidade no pouco tempo que resta .

UM GRUPO DE DIRIGENTES DA MODALIDADE

Anónimo disse...

Muda-se de vez em quando a imagem, quer do site, quer dos equipamentos, mas nunca se muda realmente o conteúdo. Esta é a frase chave deste post, enquanto continuar-mos com esta equipa dirigente a “pensar” o nosso andebol, não vamos a lado nenhum. As mais recentes hipóteses colocadas sobre a PO9 e as que se ouvem sobre PO1; 2 e 3 são os mais ilustradores exemplos da incompetência que gere os destinos do andebol nacional. Os campeonatos nacionais de infantis, que rebentam com os parcos recursos financeiros do clubes, são outro exemplo da mesma incompetência. Sr. Torrinha faça um favor ao andebol e peça a reforma antecipada. FPOG

Anónimo disse...

Tanta conversa quer do blogue quer dos comentários,mas ninguem apresentou nem soluções nem estrategias nem alternativas.Dizer que está mal é fácil..........

Anónimo disse...

É impossível algém dizer ou fazer alguma coisa, porque a exemplo do que tem acontecido em Santa Maria de Feira, Rio Maior, etc., nem falar nos deixam .

Quando lá chegamos, a começar nos Árbitros, passando pelos Treinadores e acabando nos Dirigentes, é para ouvirmos caladinhos e bem acordados (os que ainda fazem de conta que estão a ouvir e bem atentos) constantemente "tretas" e mais "tretas", muito ´"blá, blá" sem qualquer sentido virado para a actualidade, mas com as " sublimes decisões" ou com os " grandes rumos" que há bastante tempo "definiram", sem antes se preocuparem em ouvirem ou darem alguma atenção às verdadeiras pessoas do Andebol, provocando cada vez mais um distanciamento de todos.

O que pensamos que resta fazer à FAP nesta altura, é de uma vez por todas ter o bom senso e a honestidade de para o bem e para o mal, transmitirem urgentemente e com clareza às Associaçôes e aos Clubes, qual o futuro que uma vez mais sózinhos e sem ouvirem ningém, idealizaram como o caminho para as competições da próxima época .

Assim é que não podemos continuar, porque estamos a correr o risco em cada dia que vai passando, de descredibilizarem ainda mais a Modalidade, sem nós, os verdadeiros Agentes da Modalidade, termos qualquer culpa .

OS AMIGOS DO ANDEBOL